quinta-feira, dezembro 14, 2023
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Pintar unhas demais pode ser perigoso

 

A maioria das mulheres gosta de pintar as unhas. Mas infelizmente esse hábito não é tão inofensivo como parece.Pesquisa feita pela Universidade de Duke revelou que muitas marcas de esmaltes americanos são perigosas para a saúde. O estudo foi feito com mulheres que usavam diferentes tipos de esmaltes e as descobertas foram impressionantes.

Todas elas apresentaram sinais de fosfato de trifenila no sangue, 10h depois de pintar as unhas. E o pior: essa substância foi encontrada no corpo de todas elas numa quantidade sete vezes acima do valor que seria considerado normal! Se você não sabe, os especialistas acreditam que este composto, que também é conhecido como TPHP, pode afetar o sistema endócrino (hormônios, metabolismo, reprodução e desenvolvimento).

A química presente nos esmaltes é tão forte que muitas empresas preferem nem divulgar os ingredientes nos rótulos.Agora imagine como deve ser prejudicada a saúde das mulheres que pintam as unhas com frequência! O TPHP é uma neurotoxina, substância altamente tóxica que pode prejudicar o cérebro, Ele também pode causar desequlíbrio hormonal e, assim, ser o responsável pelo aumento de peso.

Além do TPHP, os esmaltes comercializados podem conter: Formaldeído: este é um agente cancerígeno que pode se dissolver na água e no ar. É por isso que o produto tem um cheiro forte. A exposição a esse produto pode causar problemas na garganta, asma e dificuldades em respirar. Além disso, provoca intoxicação e doenças crônicas.

Tolueno: este produto químico dificulta o desenvolvimento das crianças e pode até contaminar o leite materno, além de danificar a pele após a exposição.

– Ftalato de dibutilo: algumas marcas substituem TPHP por ftalato, mas isso não resolve o problema, pois os sintomas que causam são parecidos, como perturbação hormonal e problemas no sistema reprodutivo.

Nos Estados Unidos, há algumas marcas de esmaltes naturais, feitos à base de água ou com óleo de argan, sem a presença de formaldeído, tolueno, ftalato de dibutilo, mercúrio e outras substâncias tóxicas.

No Brasil, infelizmente, não temos conhecimento de esmaltes naturais.