sexta-feira, novembro 24, 2023
Saúde

Ronco – Causas e tratamento caseiro

Ronco é o som causado pela vibração dos tecidos da faringe quando o ar passa por esta região. “Quando dormimos, há um relaxamento natural dessa musculatura que pode vibrar com a passagem do ar”.

Causas:

É considerado normal o ronco discreto, um ressonar suave, principalmente quando a pessoa dorme de barriga para cima, pois a língua cai um pouco para trás. As pessoas mais suscetíveis são as que apresentam sobrepeso, dificuldades respiratórias (rinite, sinusite, desvio de septo nasal, adenoides e amídalas grandes, dentre outras), refluxo gastroesofágico, tabagismo e problemas na arcada dentária. Além disso, consumir bebidas alcoólicas e dormir com a barriga para cima podem provocar o ronco até em quem não ronca normalmente. Em longo prazo, o ronco pode causar dor de cabeça ao acordar, arritmia cardíaca, baixa concentração, sonolência diurna, cansaço e irritabilidade, afetando a qualidade de vida do paciente.

O ronco pode ser sinal de um problema mais grave: a apneia obstrutiva do sono (SAOS), doença caracterizada pela obstrução da via aérea ao nível da garganta, durante o sono, que leva a uma parada na respiração. O processo leva, em média, 20 segundos, mas pode chegar até a dois minutos e acontecer diversas vezes durante o sono. A apneia obstrutiva do sono é mais comum em homens e acomete em torno de 5% da população geral, sendo 30% em indivíduos acima dos 50 anos de idade. A SAOS é fator de risco importante para doenças cardiovasculares e acidente vascular cerebral (AVC).

Diagnóstico:

Por estar dormindo, muitas vezes a pessoa não percebe que ronca, logo, alguém precisa avisá-la do que está acontecendo. É importante aceitar ajuda! Para ter certeza do diagnóstico, o médico poderá solicitar um exame que monitora o sono com equipamentos eletrônicos, chamado polissonografia.

Tratamento:

Os tratamentos existentes são muitos e dependem muito do grau do problema. Às vezes uma simples mudança postural e orientações para perda de peso resolvem o problema. Em casos mais complexos, o tratamento inclui implantes no palato (céu da boca), dispositivos intraorais, aparelhos para auxílio respiratório e até mesmo cirurgia para desobstrução das vias aéreas superiores.

Prevenção:

  • procurar dormir de lado, utilizando colchão e travesseiro adequados;
  • procurar ajuda especializada, de médico ou dentista, e seguir suas orientações em caso de obstrução nasal, rinite, alergia, refluxo gastroesofágico, bruxismo (ranger de dentes noturno), etc.;
  • manter o peso adequado;
  • evitar o tabagismo e o consumo de bebidas alcoólicas;
  • manter a pressão sanguínea em níveis adequados;
  • praticar atividades físicas.

Remédio natural para combater o ronco 

Este remédio natural para enfrentar os roncos consiste na combinação de ingredientes como o limão, o gengibre, a cenoura e a maçã, cujas qualidades nutricionais aceleram a recuperação de várias condições respiratórias.

Sua riqueza em vitamina C fortalece o sistema imunológico e ajuda a reduzir a presença de micro-organismos que causam gripes, resfriados e a congestão.

Ingerindo-o de forma regular, poderemos apoiar a limpeza dos pulmões, o que reduz a presença de toxinas e agentes patogênicos que podem ser prejudiciais ao corpo.

Ingredientes

  • 1/2 limão
  • 1 pedaço de gengibre
  • 2 maçãs
  • 2 cenouras
  • 1/2 copo de água (100 ml)

Como preparar

Lave e corte em pequenas rodelas o pedaço de gengibre.
Descasque as cenouras e corte-as em pedaços.
Lave bem as maçãs, retire as sementes e corte-as.
Coloque todos os ingredientes anteriores no liquidificador e adicione o meio copo de água e o suco de meio limão.
Bata tudo durante alguns minutos ou até obter uma bebida homogênea.

Veja também 

As informações e sugestões contidas neste site tem caráter meramente informativo. Elas não substituem o aconselhamento e acompanhamento de médicos, nutricionistas, psicólogos, profissionais de educação física e outros especialistas. Este blog tem a finalidade de lhe ajudar, mas não substituir o trabalho de um especialista. Consulte sempre seu médico.